Este blog tem como objetivo promover uma participação interativa do grupo de colegas do Curso de Mediadores de Leitura da Bibliodiversidade. Faz parte do Grupo "Colegas UAB Polo de Restinga Sêca": Andressa, Ana Lúcia, Ana Paula, Celer e Cláucia.
domingo, 19 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Som e Imagem
http://flickr.com/photos/nanybello/3390593381
" O sol toda a manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme..."
John Lennon.
" O sol toda a manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme..."
John Lennon.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Para refletir...
A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
José Saramago
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
José Saramago
Um pouco de poesia...
TEM TUDO A VER
A poesia
tem tudo a ver
com tua dor e alegrias,
com as cores, as formas, os cheiros,
os sabores e a música
do mundo.
A poesia
tem tudo a ver
com o sorriso da criança,
o diálogo dos namorados,
as lágrimas diante da morte,
os olhos pedindo pão.
A poesia
tem tudo a ver
com a plumagem, o vôo e o canto,
a veloz acrobacia dos peixes,
as cores todas do arco-íris,
o ritmo dos rios e cachoeiras,
o brilho da lua, do sol e das estrelas,
a explosão em verde, em flores e frutos.
A poesia
- é só abrir os olhos e ver –
tem tudo a ver
com tudo.
Elias José
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/elias_jose.html
ADIVINHA DOS PEIXES
Quem tem cama no mar? O camarão.
Quem é sardenta? Adivinha. A sardinha.
Que não paga o robalo? Quem roubá-lo.
Quem é o barão no mar? O tubarão.
Gosta a lagosta do lago? Ela gosta.
Quantos pés cada pescada tem? Hem?
Quem pesca alegria? O pescador?
Quem pôs o polvo em polvorosa? A Rosa.
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/jose_paulo_paes.html
A poesia
tem tudo a ver
com tua dor e alegrias,
com as cores, as formas, os cheiros,
os sabores e a música
do mundo.
A poesia
tem tudo a ver
com o sorriso da criança,
o diálogo dos namorados,
as lágrimas diante da morte,
os olhos pedindo pão.
A poesia
tem tudo a ver
com a plumagem, o vôo e o canto,
a veloz acrobacia dos peixes,
as cores todas do arco-íris,
o ritmo dos rios e cachoeiras,
o brilho da lua, do sol e das estrelas,
a explosão em verde, em flores e frutos.
A poesia
- é só abrir os olhos e ver –
tem tudo a ver
com tudo.
Elias José
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/elias_jose.html
ADIVINHA DOS PEIXES
Quem tem cama no mar? O camarão.
Quem é sardenta? Adivinha. A sardinha.
Que não paga o robalo? Quem roubá-lo.
Quem é o barão no mar? O tubarão.
Gosta a lagosta do lago? Ela gosta.
Quantos pés cada pescada tem? Hem?
Quem pesca alegria? O pescador?
Quem pôs o polvo em polvorosa? A Rosa.
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/jose_paulo_paes.html
Reflexões sobre o texto: Brincando com as Palavras
MEDIADORES DE LEITURA NA BIBLIODIVERSIDADE
CURSO DE EXTENSÃO DOS POLOS UAB
PÓLO EDUCACONAL SUPERIOR DE RESTINGA SÊCA
Ana Lúcia Lima
Ana Paula Marin
Andressa Tatiele Pohlmann
Celer Teresinha dos Passos Pohlmann
Cláucia Pessoa de Abreu
Após a leitura do texto “Brincando com as Palavras” de Kelly de Souza, percebe-se que muitos aspectos em relação ao trabalho com poesia nas séries iniciais são salientados. A construção do sentido através da rima, trocadilhos, musicalidade está presente no cotidiano da criança, e o contato com a poesia muitas vezes ocorre quando a criança ainda é muito pequena. No contexto familiar, ao ninarmos nossos bebês, estamos transmitindo poesia oral a eles. Em período escolar este contato cresce, é incentivado de formas diferentes, diversificando através do lúdico, pois o tabu existente sobre o não entendimento de poesia por parte das crianças está em decadência, já que a criança não precisa entender, e sim sentir a poesia, o jogo de palavras, os sons, e soltar a imaginação.
Em relação ao texto, acredito que o uso de poesia musicada nas séries iniciais seja um excelente incentivo para as crianças, pois são de fácil acesso e entendimento, saliento o seguinte trecho: “É aquela viagem da criança, em que as imagens passam como num desenho, num sonho. O legal disso é levar às crianças um texto de alta qualidade de uma forma mais simples. Essa é a receita: a música”. A receita é fácil e de muita aceitação, encanta e fascina crianças e adultos de todas as idades.
Este texto vem complementar as várias e seguidas discussões sobre como tornar nossos alunos leitores, e a conclusão é a mesma sempre, desde pequenos precisamos incentivá-los. Trabalhar na Educação Infantil com histórias musicadas, com gestos, dramatizações, canções de roda, entonação diferenciada de voz, fantoches, dedoches, e outras atividades que chamem a atenção da criança, faz com que desperte o interesse, prazer de ouvir, e de participar.
Atualmente, nas escolas, trabalharmos música e poesia em sala de aula, novas aprendizagens estão sendo construídas, e o professor vem dando um novo olhar para a integração da música nos conteúdos, cursos de atualização estão sendo ofertados, e uma nova concepção surge. Neste novo contexto a música deixa de ser trabalhada como forma de entretenimento, sem explorar a letra, construção de sentido, compreensão, valores entre outras possibilidades que surgem.
Assim, a poesia musicada hoje é uma atividade que as crianças das séries iniciais adoram trabalhar, e vale relembrar e muitas vezes resgatar as cantigas de roda, o jogo da amarelinha, e a cantiga de versos na roda.
Nesta reconstrução a poesia é algo que foge ao jogo entendível das palavras. Nem sempre entendemos tudo o que querem dizer e, talvez ai, resida seu segredo, sem forma de certo, errado, ou formas pré-estabelecidas. É para deixar algo solto no ar, fora de ordem, de original, de criativo ao dispor as palavras e com elas brincar. Brincar com os sons, com os sentidos, com as entrelinhas, com as emoções, com as recordações, muitas vezes recorrendo aos conhecimentos prévios.
A criança, como o adulto, aprecia o lúdico, a expressão envolvente da poesia exercendo encanto e magia justamente pelo jogo de palavras, traduzindo emoção e sentimento. No mundo infantil, este jogo torna-se mais fácil, as crianças estão acostumadas a ler e ouvir histórias, favorecidos pela imaginação e construção de novos sentidos. A liberdade toma conta, e, a imaginação, constrói sentidos, torna tudo mais bonito, e a brincadeira do criar e recriar se reinventa, e a poesia torna-se realidade. Este encanto favorece a construção da aprendizagem nas séries iniciais, tudo se torna mais fácil, e o cotidiano ganha um novo brilho, o brilho da poesia.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Construção de Fantoches de Palitos - Personagem da Chapeuzinho Vermelho
Trabalho realizado pelos alunos do 4º ano da EMEF Sete de Setembro, como tema Personagens da História da Chapeuzinho Vermelho.
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